Tuesday, March 08, 2005

Ininterrupta

Clandestina corre a poesia em minhas veias
Como quem se desculpa ou não mais deseja.

Impelida à obscuridade, eu desaprendo
E esquizofrênica, antechoro no sorriso.

Do espelho a mulher forte, que acalanta,
Lavando do rosto o negro da lágrima.

Súbita, sol que reluz
Mera distração de quem franco - atira.