Contemplação
Da minha janela, avisto o sol-
calmo, imensamente poderoso-
e fito o dia que se ergue inevitável.
Aqui dentro, a vaidade contemplativa
se instalou - me sinto viva e participante-
a beleza a inundar os olhos de amor.
Grãos de poeira que a luz revela,
apertos de mão, sonhos de saudade,
branco do tempo que trouxe a velha,
o menino silente e o inquieto.
Sim, eu creio tão desesperadamente nesta vida...
calmo, imensamente poderoso-
e fito o dia que se ergue inevitável.
Aqui dentro, a vaidade contemplativa
se instalou - me sinto viva e participante-
a beleza a inundar os olhos de amor.
Grãos de poeira que a luz revela,
apertos de mão, sonhos de saudade,
branco do tempo que trouxe a velha,
o menino silente e o inquieto.
Sim, eu creio tão desesperadamente nesta vida...
<< Home