Monday, December 18, 2006

Amuleto

Das fibras do mais resistente junco,
Banhado nas águas cristalinas e bentas,
Como se eternidade,
ainda que venham as vozes
Atentar o meticuloso traçado,
Assim, descuidada delas, eu trançarei
e em cada laço, haverei de ser bastante,
emoção purificada e proteção.
Das entranhas, há de rebentar a guerreira
dos campos de várzea,
dos de batalha,
das estradas,
do peito em desassossego...
Há de reviver a menina,
sem hesitação, fatal.
Haverá de alcançar o meu amuleto
as noites escuras, e eu hei de aquietar,
redescobrir a paz.