Liberta
Sair ao amanhecer da noite,
numa distração da mágoa...
Sorrateira, hei de voar livre
e alcançar o silêncio do mar ou de um deserto,
a fortaleza da saudade de quem ama,
o beija-flor em pleno vôo.
Hei de cortar o país, sentindo a chuva no rosto,
com a ilusória calma de quem vive crente de si.
E hei de preencher os vãos,
e saltar de falésias, assim de cabeça,
e testemunhar o fim de tudo
no começo da minha liberdade.
numa distração da mágoa...
Sorrateira, hei de voar livre
e alcançar o silêncio do mar ou de um deserto,
a fortaleza da saudade de quem ama,
o beija-flor em pleno vôo.
Hei de cortar o país, sentindo a chuva no rosto,
com a ilusória calma de quem vive crente de si.
E hei de preencher os vãos,
e saltar de falésias, assim de cabeça,
e testemunhar o fim de tudo
no começo da minha liberdade.